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Mostrando postagens de setembro, 2020

Aula 2 - Beatriz

Colegas, Escrivão Filho caracteriza dois desenhos estruturais básicos: o desenho estrutural mecanístico e o desenho estrutural orgânico. O desenho estrutural mecanístico é percebido como centralizador, com ampla divisão do trabalho, com um sistema rígido de controle, com ênfase nos procedimentos e forte presença da autoridade hierárquica. Esse tipo de desenho é fortemente visto nas organizações públicas.  Já o desenho estrutural orgânico é facilmente visualizado em organizações do estilo startups , visto que há uma forte descentralização das decisões, valorização do trabalho coletivo e do comportamento empreendedor o que provoca uma hierarquia e definição de cargos altamente flexível, com ênfase no comprometimento pessoal de cada empregado e nas relações humanas. Muito se discute hoje sobre a eficiência do serviço público brasileiro. Ao analisar os órgãos pela perspectiva dos desenhos estruturais, percebe-se que a possível criação de um desenho estrutural mais aberto, que se adapte...

Aula 1 - Paula Palmerston

  Olá colegas! As teorias da Administração mais recentes são como que aperfeiçoamentos das primeiras, e complementam seus conceitos, com a evolução das organizações e do mundo, a crítica que uma faz à outra gera um pensamento mais complexo que agrega valor e moderniza suas aplicações. A Teoria das relações Humanas surgiu numa época de necessidade de humanizar a Administração e em que as ciências humanas estavam em desenvolvimento. Ela uniu as ‘tarefas’ de Taylor com a ‘estrutura’ de Fayol, levando, então, em consideração o indivíduo como quem utiliza/integrante destas estruturas, adaptando as pessoas ao trabalho e o trabalho às pessoas. Para essa escola, que dá uma profunda ênfase nas pessoas, elas são motivadas pela necessidade de serem reconhecidas, de aprovação social e participarem nas atividades, deixando o fator econômico para segundo plano. Como vocês sentem que se dá a motivação dos servidores nos órgãos públicos que vocês conhecem? As pessoas ficariam satisfeitas co...

Aula 01 - Paulo Morgensztern

  Olá colegas, gostaria de saber a opinião de vocês sobre a aplicabilidade da Teoria dos Sistemas na administração pública. A  Teoria dos Sistemas, do biólogo Ludwig Von Bertalanffy, se baseia na ideia de que as organizações são sistemas abertos, em constante relação com o ambiente externo. O que ocorre fora da organização, portanto, irá afetá-la. Logo, o bom gestor deve conhecer bem os concorrentes, clientes e demais fatores que possam afetar a realidade da empresa, ou seja, possuir uma visão abrangente sobre o cenário externo e interno. Adota-se como premissas nessa teoria: que o sistema é um todo que busca equilíbrio (Homeostase), cujas mudanças em uma das partes afetará as outras (Holismo), que a soma das partes desse sistema produz um resultado maior do que elas (Sinergia), e que existem diversas formas de se chegar a um objetivo (Equifinalidade).                Muitas vezes o serviço público é visto como uma ilha isolada, volt...

Aula 01 - Beatriz

 Colegas, como muitos aqui atuam em universidades, gostaria da opinião de vocês. Há uma forte crítica a entrada do gerencialismo na gestão universitária que defende que todas as organizações precisam ser eficientes, eficazes e avaliadas constantemente.  Para alguns autores, o trabalho de pesquisa e escrita é algo muito artesanal e não se encaixa na lógica fordista ou toyotista. O que vemos hoje nas universidades são professores cobrados pela quantidade de suas pesquisas e não pela qualidade, e os estudantes saindo da posição de aluno para cliente, que é a subversão da lógica de ensino-aprendizagem pela lógica do consumo-satisfação. Para mim, as universidades não podem retornar ao antigo formato, onde as academias eram quase “feudos” longe da sociedade. A divulgação científica e a gestão da universidade é muito importante ao considerar esse ambiente como uma organização. Na visão de vocês, qual seria o caminho mais adequado para uma gestão universitária que considerasse a espec...

Aula 01 - Santiago Francisco

Boa noite, colegas. Gostaria da contribuição de vocês na seguinte reflexão: A  teoria das expectativas reconhece a importância de várias necessidades e motivações individuais. Evita, assim, algumas das características simplistas das abordagens de Maslow e Herzberg. Parece mais realista. Ajuda a harmonizar a meta individual com os objetivos organizacionais. E é consistente com o sistema de gerenciamento objetivo.  Outro aspecto importante dessa teoria é que ela entende as diferenças subjetivas que causam diferenças na motivação de diferentes indivíduos.  Feita essa consideração, vocês acham que haveria espaço na administração pública para se considerar os anseios pessoais dos servidores sem ferir o princípio da isonomia? 

Aula 01 - Daniel Stone

Apesar de os colegas Eduardo e outros terem abordado o tema da organização baseada a teoria burocrática de Max Weber e também sobre a administração pública,  gostaria de trabalhar o tema com outra visão: Existe a possibilidade de aplicar-se outra teoria na administração pública?  Sendo pragmático, eu, como funcionário público, não quero ser tratado de maneira desigual ao colega de profissão, principalmente se temos a mesma função e, portanto, a burocracia tem que ser aplicada para que sejamos tratados exatamente da mesma maneira. Isso inviabiliza a delegação de poderes a chefias imediatas, que poderiam organizar seus setores de modo diferente, onde o funcionário de outro setor se sentisse prejudicado (exemplos: horários flexíveis, pausas, lanches, forma de atendimento, etc). Como cidadão, eu jamais aceitaria ter um atendimento desigual nos órgãos do governo, quero o atendimento tão “bom” quanto recebi em outro órgão ou que outro cidadão tenha recebido, ou seja, novamente a bur...

Aula 01 - Bruno

Olá pessoal! Ao ler o artigo "Para onde vai a Administração?", de Idalberto Chiavenato, achei interessante e, dada nossa situação atual, até premonitória a afirmação: O planejamento estratégico precisa levar em conta a nossa capacidade de monitoração externa, como um radar panorâmico para vislumbrar o contexto exterior e permitir uma adaptação organizacional rápida, contínua, integrada e ágil, se possível em tempo real, para fazer frente a tamanha turbulência que virá pela frente (o texto foi publicado em 2017). Ainda neste sentido, também destaquei a seguinte frase, do mesmo estudo: Administração não é feita somente de ferramentas, pois elas são superadas, se transformam, são alteradas todo dia. O que precisamos mudar é a cultura das organizações, a maneira de perceber e a estrutura de pensar. Procurando fazer um link com a realidade da Administração Pública brasileira e goiana, considero que fomos lentos na preparação para uma realidade de quarentena, quando ela se de...

Aula 01 - Paulo Cezar

Eai turma,  Aproveitando que todos temos uma certa experiência com a administração pública brasileira, seja como usuários dos serviços ou ainda no papel de servidores públicos, gostaria de saber quais aspectos das teorias pesquisadas vocês acharam interessantes e válidos a serem adaptados e aplicados à administração pública? e porquê?

Aula 1 - Makário

 Caros colegas, Uma vez que estamos estudando as teorias das organizações, proponho um pequeno debate sobre um tema correlato ao nosso estudo e também muito recente, que está causando grandes discussões não somente dentro da administração pública, mas em toda a sociedade: A Reforma Administrativa. Partindo do ponto de vista que o atual estado da máquina pública está eivado com disfunções do modelo burocrático, antigamente tão almejado, vocês acreditam que a atual proposta da reforma administrativa será uma solução eficiente para este problema?

Aula 01 - Ana Luiza

  Olá Colegas! Pensando na Teoria Comportamental, quando o foco passa a ser o comportamento das pessoas, e na Hierarquia das Necessidades de Maslow, que traz a conhecida Pirâmide de Maslow onde a motivação está ligada primeiramente as necessidades básicas, depois necessidades de segurança, necessidades sociais, as necessidades de estima e por último as necessidades de autorrealização. Na sua opinião, uma pessoa pode estar motivada simultaneamente por várias dessas necessidades? Ou a hierarquia é rígida?

Aula 1 - Rafael Lima

Olá pessoal, podem responder de maneira bem simples e direta, sem sofrimento ;-) 1. Na primeira aula, vimos que existe uma grande variedade de teorias organizacionais. Em sua opinião, as teorias mais recentes são superiores ou todas podem ser aplicadas com bons resultados? 2. Ainda sobre a variedade teórica, como uma organização poderia escolher uma teoria para aplicar em sua gestão? 3. Refletindo sobre mudanças dentro de uma organização, o que você considera que promove mais impacto: mudanças na cultura organizacional ou a aplicação de ferramentas de gestão?

Aula 1 - Luiz

Prezados,  A satisfação do usuário, no serviço público, é um dos pilares a serem seguidos pelos gestores e servidores que trabalham nesse ramo. Tendo em vista o assunto da administração nas organizações, gostaria de trazer o seguinte questionamento para debate, tendo como base a efetividade da prestação do serviço púbico: - qual estágio da evolução das teorias da administração vocês acham que a sua unidade/órgão está? E o serviço público municipal, estadual e federal?

Aula 01- EDUARDO

 Bom dia pessoal! Gostaria de iniciar uma discussão neste blog, referente a Aula 01 do Dr. Roberto, com uma reflexão que achei bastante interessante sobre o artigo de leitura- Ensino e Pesquisa em Administração.  Entre as páginas 40 a 46, é falado sobre uma importante abordagem da Administração, a Teoria Burocrática, com base nos fundamentos de Max Weber. Infelizmente  a burocracia não é entendida pelo senso popular em seu aspecto verdadeiro.   Max Weber defende que a burocracia é a organização eficiente por excelência, garantida, dentre uma de suas principais características, pela previsibilidade de tarefas por meio da imposição de normas e regulamentos.Vocês acham que um dos motivos do desvirtuamento atual do conceito de burocracia, haja vista a população ligar tal termo a estagnação e ineficiência dos órgãos públicos,  pode ser culpa do próprio servidor público, que encontra nas regras rígidas uma justifica por seus atrasos? O problema é o modelo ou as pessoa...