Aula 5 - Luiz Leonardo
Olá, estimados colegas.
A reflexão sobre o tema Cultura de Liderança, proposta pelo professor nos materiais disponíveis, é bem interessante. Liderar, como podemos ver em muitos exemplos, charges e até brincadeiras, é muito mais pelo exemplo, pela participação do líder nas tarefas, do que no ato de "mandar" ou ordenar. É sabido que esse sistema em que não há uma sintonia entre o chefe e a equipe, tendo uma grande distância, provoca desmotivação, insubordinação e até descontentamentos.
Infelizmente, isso é comum de se ver nas instituições, principalmente no serviço público, em que existem muitos cargos de chefia dados àqueles que são mais antigos ou que possuem maior influência e não o mais capaz (gerencialmente falando).
Diante disso, gostaria de questioná-los quanto a seguinte situação: o que falta para se por em prática tantas teorias já consolidadas sobre esse assunto nas instituições públicas? Você já teve experiência com chefes que eram distantes, que muitas vezes preferiam fazer o trabalho em vez de orientar e corrigir o subordinado a ele?
Excelente questionamento Luiz Leonardo,
ResponderExcluirAcredito que a maioria dos servidores públicos, e nisso incluo aqueles que possuem cargos de chefia, sabem, mesmo sem o conhecimento da teorias sobre o tema, da importância do líder voltado em melhorar a capacidade de seus liderados, que de atenção, ensine e oriente este nas execução das tarefas. Ao meu ver, o problema é a falta de motivação para fazer isso, seja por acreditar que "não ganhará nada" com isso, seja por ter medo do subordinado ficar mais competente do que ele e roubar o seu lugar, ou até mesmo por pura preguiça de ensinar algo. Nesses momentos vemos como é importante desenvolve uma cultura que propicie o surgimento de lideres comprometidos, e de um ambiente onde o aprendizado organizacional seja gerido de modo eficaz.
ResponderExcluirOi Luiz,
Pior ainda do que dar o cargo pro mais antigo, é dar o cargo de chefia pra uma pessoa que acabou de chegar à empresa, um comissionado, que não conhece a empresa, muitas vezes nem experiência de vida tem; ou dar um cargo alto, de grande responsabilidade pra um jovem de 20 e poucos anos (poucos mesmo), e que também não têm a capacidade técnica que deveriam ter. Já vi isso acontecer algumas vezes e é extremamente desmotivador para a empresa inteira , não só para os subordinados. Um dia desses saiu um coordenador efetivo que passou em outro concurso, imediatamente entrou um coordenador comissionado. Como é que alguém vai coordenar um serviço que nunca viu?
Mas onde eu trabalho há gerentes e coordenadores super carismáticos, que estimulam a equipe, que são flexíveis, abertos a opiniões e trazem bons resultados à empresa. Mas também há outros, que são exatamente o contrário, mas dão sorte de a equipe ser boa, e cada um ter responsabilidade com seu trabalho; e outros que tem problemas com a equipe e perderam o cargo de chefia por não serem bons líderes. Para que haja mais líderes bons, falta segurança deles e flexibilidade, em não controlar, mas ajudar a compartilhar as informações, sempre em sintonia com os objetivos da empresa. A escolha deste líderes depende muito de questões políticas também, que é o mais difícil, o exemplo deve vir de cima.
Eu já tive uma chefe, que me deixou uns 5 meses sem ter o que fazer, porque dizia que não tinha tempo de me ensinar. Acho que ela não gostava de ensinar o serviço, que não era fácil de fazer só de olhar.
Questão interessante, Luiz!
ResponderExcluirCreio que, em certa medida, como sempre haverá interferência política em algum nível hierárquico na Administração Pública, sempre haverá desafios dessa natureza a serem superados. Porém, vejo que talvez uma reforma administrativa bem acertada com o objetivo de modernizar o gerenciamento do Setor Público seja muito bem vindo. Alinhar a cultura organizacional, dando o devido enfoque às necessidades dos servidores, criando um ambiente propício à inovação, com servidores desempenhando suas funções com propósito e satisfação. Creio que seja um caminho a ser analisado pelo alto escalão das administrações públicas em nosso país.
Olá Luiz,
ResponderExcluirinfelizmente trago à tona as disfunções da burocracia. O modelo burocrático já começa com falhas na sua origem. A alto comando dos órgãos são preenchidos por indicação política. Isto, em váriso casos, acaba desencadeando uma reação em cadeia, colocando pessoas incompetentes nos cargos e gerando mais problemas que resultados.
Luiz, oi!
ResponderExcluirNa minha visão, pelo menos nas universidades, o que falta é a preparação daquela pessoa que ocupa um cargo de gestão para a liderança. Diferentemente das empresas em que os executivos são treinados e preparados a vida toda para a gestão, no ambiente público temos pessoas com cargos específicos e que estão ocupando esses cargos sem preparação. É por isso, que sentimos a diferença tão forte entre a liderança nas organizações públicas e privadas.