Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2020

Aula 5 - Beatriz

Sistemas complexos adaptativos são sistemas que aprendem. A Teoria da Complexidade diverge da Teoria Burocrática por entender a organização como um sistema aberto, diferente da última que aposta na rigidez de um sistema fechado.  Os sistemas complexos adaptativos proporcionam indivíduos autônomos, capazes de aprender e de se adaptarem e que cooperam entre si. Na visão de vocês, há um incentivo da gestão pública nesse modelo de sistema? Se sim, como você percebe isso no seu ambiente de trabalho?

Aula 5 - Ana Luiza

 Olá Pessoal!  Vasconcelos et.al (2009) diz em seu artigo que as lideranças são fundamentais para formação da cultura da organização e que a organização é um espaço de compartilhamento de aprendizagem, mas ao mesmo tempo a cultura pode representar uma barreira na criação e compartilhamento de conhecimento. Na organização onde você trabalha, ou em alguma que já tenha trabalhado, há alguma barreira na criação e compartilhamento de conhecimento? Qual seria?

Aula 5 - Luiz Leonardo

 Olá, estimados colegas.     A reflexão sobre o tema Cultura de Liderança, proposta pelo professor nos materiais disponíveis, é bem interessante. Liderar, como podemos ver em muitos exemplos, charges e até brincadeiras, é muito mais pelo exemplo, pela participação do líder nas tarefas, do que no ato de "mandar" ou ordenar. É sabido que esse sistema em que não há uma sintonia entre o chefe e a equipe, tendo uma grande distância, provoca desmotivação, insubordinação e até descontentamentos.     Infelizmente, isso é comum de se ver nas instituições, principalmente no serviço público, em que existem muitos cargos de chefia dados àqueles que são mais antigos ou que possuem maior influência e não o mais capaz (gerencialmente falando).     Diante disso, gostaria de questioná-los quanto a seguinte situação: o que falta para se por em prática tantas teorias já consolidadas sobre esse assunto nas instituições públicas? Você já teve experiência com chefes que era...

Paula Cristina - Aula 5

  Olá colegas,   Conforme Vasconcelos et al. , o conhecimento tornou-se vantagem competitiva para as empresas, e é necessário que haja um ambiente propício para sua criação, utilização e disseminação – para isso , é necessário ter uma liderança comprometida com sua promoção e elementos da cultura organizacional. O estilo da liderança e o papel que ela exerce refletem na cultura organizacional. Os esforços atuais das empresas têm sido no sentido de criar um ambiente propício para que estas interações ocorram.   “... é relevante refletir sobre a atuação das lideranças, uma vez que seu posicionamento em termos de estilo e papéis refletem e é refletido nos elementos da cultura organizacional.”   “Entretanto, para Ichijo (2008), a cultura de uma organização pode também representar uma barreira para a criação e compartilhamento do conhecimento.”        De acordo com estas afirmações do texto e sobre cultura e liderança, o que fazer para cresce...

Aula 5 - Paulo Cezar

Ao ler o artigo Cultura e Liderança: Uma Análise de Fatores que Interferem no Compartilhamento do Conhecimento Organizacional , percebe-se o quão importantes são os fatores Cultura e Liderança para o compartilhamento de dados, informações e conhecimentos organizacionais, estes fatores proporcionam condições facilitadoras ou inibidoras da disseminação do conhecimento. Neste contexto, em seus locais de trabalho existem ações que estão sendo tomadas para incentivar um ambiente mais propício à aprendizagem e compartilhamento dos conhecimentos adquiridos?

Aula 5 - Paulo Morgensztern

  Vasconcelos, Merhi, Junior e Martins (2009) apontam que as teorias sobre liderança evoluíram ao longo do século XX. Os primeiros estudos, realizados na década de 40 apontavam que o líder seria aquele que possuísse determinadas características, chamadas de traços, de liderança. Nos anos 50, a escola comportamentalista foca na análise do estilo de liderança e seus impactos, sendo considerado um bom líder aquele que traz benefícios ao grupo e a cada pessoa que lidera. Dos anos 60 aos 80 a teoria situacional, que afirma que liderança pode ser aprendida. Por fim, a partir dos anos 80, os novos estudos passam a atribuir ao líder o papel de “administrador de sentidos”, que deve exercer influência positiva em seus liderados e na organização onde se encontra inserido.             Sobre cultura organizacional, esta é conceituado por E. Schein, da seguinte maneira: “A cultura de um grupo pode agora ser definida como padrão de suposi...

Aula 5 - Rafael Lima

 As reflexões sobre competências gerenciais (MOURA; BITECOURT, 2006), compartilhamento de conhecimento organizacional (VASCONCELOS et al, 2009) e a teoria da complexidade (AGOSTINHO, 2003) valorizam a autonomia dos indivíduos na busca dos resultados e objetivos da organização. O que você considera mais importante para que a autonomia gere resultados: as competências individuais ou o compartilhamento de conhecimento?

Aula 5 - Bruno - Cultura organizacional e liderança

Saudações a todos! Em seu estudo, Vasconcelos et al. (2009) concluem que (...) os elementos da cultura organizacional e a atuação das lideranças interferem diretamente na criação de um ambiente propício para o compartilhamento do conhecimento organizacional. Práticas de disseminação de valores, crenças, visão e missão da empresa, apoiadas pela atuação de lideranças que facilitam o processo de comunicação promovem o incentivo ao diálogo, a autonomia e a liberdade (...) Nesse contexto, proponho os seguintes questionamentos: 1) Como vocês enxergam a capacidade de liderança das pessoas que ocupam os cargos acima de vocês na hierarquia institucional em que estão inseridos. Há uma atenção deliberada para a cultura organizacional e a gestão do conhecimento? 2) Como avaliariam a instituição em que atuam neste mesmo sentido? Há uma preocupação ativa e iniciativas em relação à gestão do conhecimento, em especial o tácito, não explícito?

Aula 5 - Santiago Francisco

Olá, colegas! Provavelmente, alguns administradores ainda não estejam preparados para ver o poder de organizar sair de suas mãos em direção a uma “mão invisível”. Feita tal afirmação e considerando que a insegurança do administrador pode ser um fator que potencialize a centralização de poder, segue o questionamento: vocês conhecem algum exemplo na administração pública de efetiva distribuição de poder entre a equipe? (chefe consultado por seu ponto de vista, não por sua autoridade). 

Aula 5 - Makário

 Segundo Bin e Castor (2007),  o processo orçamentário é concebido com o pressuposto de ser realizado sob preceitos racionais instrumentais e tem a possibilidade de imprimir um comportamento mecanicista aos processos organizacionais. Contudo, há uma dimensão política que deve ser considero quando o orçamento é colocado em prática, o que gera distorções consideráveis sob a ótica racionalista.   Em sua opinião, o orçamento brasileiro, ainda que haja um vasto arcabouço normativo que o instrua, é visto pela população como um processo racional?

Aula 05 - Daniel Stone

  O artigo de Marcia Cristina Esteves Agostinho propõe a “Administração complexa” baseada na teoria da complexidade. Os princípios dessa nova proposta de administração são: autonomia, cooperação, agregação e auto-organização. Estes princípios trariam benefícios como a adaptabilidade, diversidade, aprendizados, menos erros e outros. Em seu estudo de caso, ela analisou uma empresa e percebeu que apenas a formação do indivíduo não garantia um desempenho melhor. A proposta da administração complexa foi então analisada em uma outra unidade da empresa e obteve excelentes resultados. Contudo, devido ao sucesso, os profissionais desta unidade ficaram em evidência e foram transferidos para outras unidades ocasionando a perda do desempenho obtido. Como esse modelo prevê a redução de cargos de comando e diminui o número de pessoas envolvidas, você acredita que um dos motivos para “ignorar” o sucesso foi o medo de perder os cargos de comando e/ou os empregos com um...

Aula 4 - Bruno

Boa tarde, pessoal! Avila, Moraes e Eloi (2013) encerram sua pesquisa sobre organizações como prisões psíquicas postulando o seguinte: O indivíduo aprisionado, só poderá ser liberto ao tornar-se consciente da sua situação de prisioneiro, e assim questionar as possibilidades e desafios encontrados fora do muro da prisão trazendo enormes benefícios para as pessoas individualmente e para as organizações, fornecendo uma alternativa para o pensamento grupal, encoraja-nos a lidar com as relações de poder que marcam o desempenho da vida organizacional e identifica muitas barreiras à inovação e à mudança Você concorda com essa afirmação? Já observou alguma situação em que pôde identificar-se (ou identificar colegas) inseridos nesse contexto de organização como prisão psíquica?

AULA 5- EDUARDO

 Ao buscar definir o orçamento público, verifica-se a predominância da visão mecanicista nos processos decisórios, observado pela função em planejar e por possuir uma natureza normativa. De qualquer forma, devido as limitações na coleta de dados, falta de compreensão total dos objetivos por todos, além múltiplos interesses pessoais e luta pelo poder, inerente ao comportamento social do homem, deve-se levar em conta também o aspecto político na sua formulação (Mintzberg, 1985) .  A liberação dos recursos orçamentários, cada vez mais escassos na Administração pública, é o principal termômetro da “fator político” para  poder medir o tamanho do nível de influência desta variável?  

Aula 4 - Paula Cristina

  Olá colegas,   Em seu livro “Imagens da Organização”, Gareth Morgan nos fala sobre a metáfora ‘CULTURA’ – ‘ Organização como fenômeno cultural’ – definindo as organizações como minissociedades, com seus valores, rituais, ideologias e crenças próprias, que têm seus próprios padrões específicos de cultura e subcultura. Para ele, a cultura determina o caráter da organização, podendo ser causa de fracasso ou de sucesso. Algumas culturas são fortes, outras são fragmentadas porque tem subculturas. Para apreciar a cultura, deve-se observar o dia a dia da empresa como se fosse uma pessoa de fora. Ver a interação entre as pessoas, a linguagem usada, os temas das conversas, os rituais. Explorando estas razões, descobre-se explicações para como as coisas são feitas. Ele deu exemplos de que a cultura nas empresas da Grã-Bretanha é marcada por divisão, conflitos de classes; Nos EUA é extremamente competitiva, exibicionista, com preocupação em ganhar e ser recompensado; no Japão a cultu...

Aula 04 - Santiago Francisco

Gareth Morgan traz em seu livro "Imagens da Organização" uma curiosíssima tabela que mostra o quão mecânico pode ser o atendimento ao cliente. Tal tabela funciona como um checklist do que deve ser feito pelo funcionário. Na administração pública percebemos algo similar com a adoção de práticas burocráticas.  Alguns dos defensores afirmam que a burocracia é necessária para evitar erros e abusos por parte dos servidores públicos.  Feitas tais considerações, faço a seguinte afirmação e gostaria da opinião de vocês a respeito: A burocracia torna a administração pública uniforme e proporciona atendimento igual a todos. Igualmente ruim.

Aula 03 - Santiago Francisco

 Boa noite, colegas!  Em alguns comentários anteriores reforcei bastante a questão do aspecto cultural existente na administração pública de nosso País. É algo de raízes profundas e que dificulta bastante a ocorrência de mudanças significativas na administração pública. O seguinte trecho do artigo "Qual será o futuro das fábricas de administradores?" nos ajuda a visualizar tais aspectos: "Como consequência histórica, o ensino de Administração nasceu, estruturou-se e expandiu-se em um Brasil que inaugurou, desenvolveu e concretizou-se como uma sociedade industrial. Herdou as características mais marcantes de tal sociedade, como a divisão de trabalho, a especialização e o mecanicismo que permeiam o modelo de ensino em voga." Vocês acreditam que é possível modernizar o modelo de administração pública do Brasil sem que haja uma profunda mudança cultural no País? A mudança poderia vir "de dentro para fora"? Seria possível uma administração pública idônea em um ...

AULA 3 - PAULA CRISTINA

  Olá colegas, As organizações, inclusive as públicas, já perceberam que seus empregados são atores fundamentais no alcance de seus resultados. A comunicação interna é um importante item neste processo, já que permite que haja diálogo, que se troquem informações, experiências e que todos participem e se mantenham motivados e mais satisfeitos para o trabalho. FERREIRA , em seu artigo “ As novas configurações da Gestão Pública: comunicação, conhecimento e pessoas ”, também cita as mudanças rápidas que estão ocorrendo na sociedade no âmbito das comunicações, muito por causa das inovações tecnológicas. E como dessa forma, temos mais recursos, tudo é mais rápido, temos mais informações, os cidadãos têm mais autonomia pra resolver problemas e demandam menos serviços presenciais, pois tem facilidade de acesso e disponibilidade de informações e como a mídia se envolve mais com tudo. Ela diz que estamos na fase gerencial da Administração Pública do foco no cidadão, nos resultados e na des...

Aula 4 - Luiz Leonardo

 Caros colegas,      Ao analisar o artigo "As novas configurações da Gestão Pública: comunicação, conhecimento e pessoas" foi possível analisar que a autora se preocupa em destacar a importância da interação entre as pessoas e a administração organizacional pelo meio digital.      É certo que nunca se houve tanta atenção em um meio de comunicação como nos dias de hoje temos no celular (internet). Provavelmente a grande maioria de nós temos um (ou dois), e existem também os computadores que estão cada vez mais rápidos e com aplicativos mais inteligentes. As empresas privadas tem se digitalizado a cada dia, buscando trazer experiências para o consumidor usar desse canal para comprar.      Diante desse cenário, é possível pensar em um mundo não tão distante, em que o serviço público poderá ser acompanhado em tempo real pela sociedade. Ao existirem indicadores de desempenho que reflitam a realidade e o resultado do serviço, pode-se ter uma g...

Aula 3 - Luiz

 Olá, colegas.      No texto de Alexandre Nocolini, que analisa o futuro dos administradores, podemos fazer um paralelo ao nosso trabalho funcional. Todos nós, discentes do Profiap, somos servidores públicos e possivelmente, num futuro próximo, poderemos assumir cargos de chefia e direção em nossos órgãos.       A partir desse assunto, existe, na sua realidade, uma preocupação por parte da administração pública (governo e governantes) em formar pessoas aptas a desenvolver um bom trabalho, que seja pautado na justiça, na eficiência e em outros atributos desejáveis para um gestor?

Aula 4 - Rafael Lima

Olá pessoal, 1. Em sua opinião, existe uma metáfora organizacional que seja a melhor metáfora?  2. Com relação à escolha de um modelo organizacional, você acredita que essa definição deva ser pautada pela análise das características das tarefas, ou essa escolha engloba uma 'visão de mundo', sobre o que é trabalhar, o que é produzir, o que é a vida em sociedade?  

Aula 3 - Rafael Lima

Olá pessoal, Em sua opinião, dentro de uma instituição, qual caminho oferece maiores possibilidades de êxito para a melhoria, modernização e inovação no setor público: mudanças estruturais amplas ou pequenos esforços de inovação em setores e serviços específicos? 

Aula 4 - Ana Luíza

No final do segundo capítulo do livro Imagens da Organização, Gareth Morgan cita algumas limitações da ideia da organização como uma máquina. Afirma que essa abordagem mecanicista traz dificuldades de adaptação às mudanças e impede a criatividade e as inovações.  A inovação em uma organização aumenta a sua vantagem competitiva no mercado, aumentando até mesmo as suas chances de sobrevivência. Nos órgãos públicos não há essa ideia de “competição entre empresas”, mas você acha que a inovação é primordial para a melhoria dos serviços prestados?   Lembra de alguma inovação implantada no seu local de trabalho que chamou sua atenção?

Aula 04 - Daniel Stone

  Gareth Morgan, em seu livro “Imagens da Organização”, quando se utiliza da metáfora de máquinas no capítulo 2 para se referir as organizações, fala que as organizações planejadas e gerenciadas como máquinas são consideradas organizações burocráticas, que operam eficientemente, de maneira confiável e previsível, seguindo uma rotina bem definida. Sua metáfora também abrange as teorias clássicas e científicas da administração, onde a alta eficiência das organizações é alcançada através da transformação do capital humano em autômatos. Algumas organizações atingem um grande sucesso neste modelo mas possuem dificuldades para se adaptarem a novos desafios por não terem rotinas definidas, ou seja, se fugir do planejado, não conseguem se adaptar e, por muitas vezes, simplesmente ignoram o problema. Esse modelo de funcionamento pode levar as pessoas a cometerem erros deliberados sobre o pretexto de estarem seguindo ordens superiores ou de se recusarem a fazer algo p...

Aula 03 - Daniel Stone

Imagem
Como citado no trabalho de Michelle Ferreira, o conhecimento se amplia com a constante transformação dos conhecimento tácito em explícito e vice-versa. Essa teoria e conhecida como espiral do conhecimento e foi proposta pelo professores Nonaka e Takeuchi. Ela prevê 4 momentos de transfonação do conhecimento, conforme figura abaixo.   Fonte: https://cer.sebrae.com.br/espiral-do-conhecimento/   Sendo o conhecimento tácito aquele adquirido pela experiência ao longo da vida e considerado difícil de ser formalizado, ele é geralmente transferido via socialização. Vocês acreditam que a socialização, com esse objetivo, é incentivada nos seus locai de trabalho? Acreditam que ainda exista os funcionários que “escondem” esse conhecimento para serem considerados indispensáveis? Por fim, vocês acreditam que possa haver desinteresse em adquirir novos conhecimentos para não ter que assumir novas responsabilidades?

AULA 03

   Referente ao estudo de caso feito por Quelhas (2016), foi verificado que o Plano de Desenvolvimento Institucional analisado conseguiu abranger os principais pontos estratégicos que uma instituição de pública de ensino superior deve buscar. Vejamos: “1- Consolidar e ampliar a oferta de Cursos Superiores;  2- Consolidar e expandir a oferta de Cursos Técnicos; 3 - Implementar programas de  desenvolvimento de pessoal; 4 - Implementar a pesquisa em tecnologia e em educação  científica; 5 - Ampliar a inte ração com a sociedade; 6 - Expandir e fortalecer parcerias; 7 - Fortalecer a formação profissional inicial e continuada de trabalhadores; 8 - Aprimorar os  mecanismos democráticos de gestão. ” Mais tarde o autor apresenta nos seus resultados que a percepção dos entrevistados indicaram uma falta de implantação dos objetivos apresentados. Uma causa do Plano Diretor de Reforma do Estado  não ser executado com eficiência é que a Administração pública não eli...

Aula 3 - Ana Luíza

 Olá colegas! No artigo de Michelle Ferreira ela comenta sobre dois tipos de conhecimento, o conhecimento tácito e o explícito. O conhecimento tácito é aquele adquirido com a prática, relacionado às habilidades de alguém. Já o conhecimento explícito é aquele mais fácil de ser entendido por palavras e comunicado aos outros. Você acha que esses conhecimentos são opostos ou que são complementares? Para que um treinamento seja eficiente é preciso trazer tanto conhecimento tácito quanto explícito? 

Aula 4 . Paulo Morgensztern

Gareth Morgan, em Imagens da Organização (1996) afirma que segundo a Teoria da Contingência não existe um modelo ideal de administração das empresas, devendo essa se adaptar ao ambiente em que está inserida, conforme as tarefas que executa.             Dentre os exemplos apresentados pelo autor está a fábrica de rayon, que devido a sua estabilidade, organizada em padrões hierárquicos bem definidos e por produzir produtos padronizados acaba por adotar o modelo mecanicista, diferente de uma empresa de eletrônicos   que trabalha em um ambienta altamente imprevisível, com mudanças tecnológicas rápidas e padrão de autoridade informal, onde adota-se o modelo mais orgânico.             Nesta obra, o autor nos apresenta o estudo desenvolvida por Lawrence e Lorsch que aprimorou o entendimento sobre o modelo contingencial, ao entender que ele pode ser aplicado a cada parte da organização devido as carac...

Aula 4 - Paulo Cezar

Boa Tarde Colegas! No capítulo 2 da obra "Imagens da Organização", Gareth Morgan aborda os diversos ganhos que a administração científica trouxe em termos de produtividade, sendo ainda hoje muito difundida, temas como eficiência, quantificação, previsibilidade, controle e tarefas simplificadas ainda carecem de uma melhor aplicação à administração pública, um dos motivos elencados pelo autor é que na máquina pública, "(...) é mais fácil dizer do que fazer porque estamos lidando com pessoas e não engrenagens e rodas inanimadas", no final das contas, são as pessoas que dão vida à máquina pública. Diante do desafio de tornar as organizações públicas mais eficientes em termos de produtividade, vocês concordam com o autor de que são as pessoas que dão vida à máquina pública?

Aula 4 - Beatriz

A obra Imagens da Organização de Gareth Morgan (2006) aborda oito metáforas organizacionais. Citaremos aqui a metáfora “organismos”, que vê as organizações como sistemas sociais onde os indivíduos se relacionam e alteram o contexto, assim como são impactados por este. Essa metáfora reforça o conceito que os objetivos organizacionais só podem ser plenamente alcançados com um capital humano engajado e para isso, os objetivos das pessoas precisam ser compatíveis com os da organização.        A gestão pública atual aplica essa metáfora em todos os seus órgãos de diferentes formas. Como exemplo, cita-se o Incentivo à Qualificação dos Servidores oferecido pela Universidade Federal de Goiás aos seus servidores. Obviamente, que um incentivo de qualificação atrelado ao incentivo financeiro promove maior engajamento do servidor, mas também contribui com o organismo que possui um corpo técnico ainda mais qualificado, portanto, os benefícios são mútuos.      Mesmo...

Aula 3 - Paulo Cezar

         Boa tarde Colegas! A o analisar o artigo de Michelle Ferreira, “As novas configurações da Gestão Pública: comunicação, conhecimento e pessoas”, percebe-se o quão importante é o potencial humano no processo de inovação e melhorias do setor público: “ Falar nos dias de hoje em Gestão Pública, é compreender que o processo de transformação da sociedade é inevitável e que para gerenciar instituições públicas, é preciso investir em novas tecnologias sim, mas é imprescindível investir também no capital humano, ou seja, propiciar formas para que o conhecimento individual seja agregado com o conhecimento coletivo para que desta forma se crie valores que não são tangíveis e também não se encontram à venda.” Neste sentido, em seus órgãos existe a valorização das iniciativas dos servidores? Lembram de alguma iniciativa que teve origem, ainda que de forma isolada, e posteriormente se expandiu, melhorando o desempenho organizacional?

Aula 3 - Beatriz

     A gestão do conhecimento também conhecida como inteligência competitiva, é facilmente percebida em organizações privadas, mas quando se analisa as organizações públicas, percebe-se que a cultura de inovação ou de aprendizagem organizacional ainda é bem incipiente em muitos órgãos. Quelhas (2016) explica que essa cultura precisa estar presente e ser flexível, pois “não basta ter uma política consolidada de planejamento se efetivamente, ela não puder sair do papel” (p.14).      Na perspectiva de Ferreira (2007) , alguns desafios dificultam a implantação da gestão do conhecimento no setor público como os estilos gerenciais inadequados presentes, a cultura e clima organizacional que não estimula à colaboração e o compartilhamento de informações, a descontinuidade frequente de políticas públicas, estruturas e projetos, um sistema frágil de reconhecimento, recompensas e punições, além de modelos de comunicação inadequados e que não privilegiam a transpa...

Aula 3 - Makário

 Segundo Quelhas (2016), é necessário que o Governo Federal crie políticas de governo que contemplem todas as estratégias planejadas. Caso contrário, as várias políticas de planejamento já existentes continuarão a não sair do papel e não contribuirão de fato com a sociedade.  Existem diversos fatores que contribuem para a falta de sucesso nessa implantação de estratégias, uma delas é a ausência de programas de desenvolvimento de pessoal para o aperfeiçoamento dos servidores, o que ocasiona uma insatisfação e desmotivação nos mesmos. Em sua opinião, você observa a carência de programas de desenvolvimento pessoal em seu trabalho? Quais tipos de incentivos poderiam ocorrer para contribuir com o engajamento dos servidores com as estratégias da organização?

Aula 4 - Makário

 Gareth Morgan, em "Imagens da Organização" nos apresenta um conceito das Organizações vistas como Sistemas Políticos, nos quais ocorrem diversos conflitos de interesse e poder. Devido ao nosso regime democrático de governo, as organizações públicas também apresentam características emanadas também deste sistema. Dessa forma, podemos observar como os estilos de governo que se alternam influenciam as instituições públicas, os conflitos de interesse de diferentes indivíduos e grupos que coabitam o poder. Pela sua vivência em seu órgão/departamento de atuação, como você vê a influência dos sistemas políticos na execução de suas tarefas e rotinas de trabalho do dia a dia? 

Aula 3 - Paulo Morgensztern

  Ferreira (2011) aponta que a administração pública brasileira, continua evoluindo, seja em termos de mentalidade quanto de tecnologia. Nesse contexto, segundo a autora, a preocupação com o desenvolvimento do servidor se torna primordial, sendo necessário maior domínio da gestão da comunicação e do conhecimento em órgãos públicos. Isto posto, a autora enumera diversos entraves para a implementação de uma tecnologia de gestão por parte do governo no Brasil, dentre eles, desprestígio dos serviços e dos servidores públicos junto à sociedade.   Buscando realizar uma investigação inicial sobre o impacto desse suposto desprestígio dos servidores públicos na implementação de tecnologias de gestão, convido os colegas a refletir sobre o seguinte questionamento:   Como você avalia o grau de prestígio dos serviços e servidores públicos perante a sociedade? Quais os impactos do nível de prestígio dos serviços e dos servidores na gestão dos órgãos públicos?

AULA 4- A interface organizacional com o entorno envolvente

  Ao abordar os aspectos mecanicistas da Teoria das Organizações, percebe-se que os conceitos trazidos pela Escola da Administração Científica estudam as empresas dentro de uma perspectiva racional. Entretanto, avaliar apenas os aspectos técnicos dentro das organizações, negligenciando o contexto geopolítico e as complexas necessidades humanas, podem gerar decisões superficiais e errôneas da alta direção com relação ao planejamento estratégico e a própria sobrevivência das firmas. Com base na Teoria da Contingência e no tópico “A NATUREZA ENTRA EM CENA: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO ORGANISMOS”, de Gareth Morgan, podemos ver que a adaptação da organização ao ambiente tanto pode como deve ser um norte para busca de soluções complexas em que é necessário equilibrar as diferentes variáveis (humanas, financeiras, tecnológicas, materiais e informações) inserido num do sistema aberto, para que a empresa tenha o sucesso. No caso dos subsistemas dentro das Universidades, estes setores são im...

Aula 3 - Bruno

Bom dia, caros colegas! No cenário da GRP - Government Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Pública, o enfoque principal se dá no gestor público como elemento chave para as mudanças. Assim, os processos de comunicação entre os variados atores, de diferentes níveis hierárquicos na esfera pública, ganha destaque. Nesse contexto, gostaria de propor uma reflexão sobre a relevância do processo de feedback para a otimização da comunicação organizacional. No estudo intitulado "As novas configurações da Gestão Pública: comunicação conhecimento e pessoas", Michelle Ferreira destaca a importância da existência de um processo de feedback contínuo para que se garanta que, nas organizações, a informação flua e seja transmitida em um sistema aberto, compreendendo todo o conjunto de indivíduos e fatores dinamicamente relacionados, formando assim uma rede de comunicação e reações, desenvolvendo, assim, os processos e atividades necessários para a consecução dos objetivos org...